Dedico esse post a um tesouro encontrado pelo acaso: Joaquim Lima, o verdadeiro paramédico desse blog.
Devido à quantidade de tempo acumulado na memória, não garanto exatidão nos diálogos.
Mas quem se importa, não é?
Fazia frio, afinal o concreto absorvia também o vento responsável por balançar os cabelos arrumados das meninas de classe média/alta. Essa era uma noite propícia para vestir a melhor roupa e parecer estiloso entre a famosa construção redonda, o Museu, e a tal da Bliblioteca Nacional de Brasília. A mesma noite também iria anunciar um ótimo evento para aqueles que reclamam sobre a falta de lazer que só a capital sabe dispor.
- Oi.
- Oi - ele pareceu simpático apesar de não passar inicialmente dessa frase.
- Prazer, Bruna.
- Joaquim.
...
...
...
- Saiba você que os porteiros são os mais bonitos. Eu tenho um lá no meu bloco que nooossa - ela falou com voz de travesti.
- E Joaquim é nome de porteiro. Antônio também. "Ai porteiro" - ele acompanhou.
Fim.
Na verdade, era só o começo.
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