Idéia Experimental
segunda-feira, 22 de julho de 2013
Ensaio sobre o novo
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Ensaios de segunda
É difícil procurar existência nas palavras dos outros. Por isso, a necessidade de escrever. Escrevemos para nós mesmo, para a gaveta, para o lixo, para possíveis novos admirados, para os carteiros. São tantas as maneiras de não saber lidar com nossa própria solidão que acabamos esquecendo da meta mais importante da nossa espécie: descobrir qual é o melhor papel de carta para cada tipo de sentimento.
(por mim mesma)
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Quintas de Segunda
O importante era que não havia conseguido escrever um livro todo, só projetos. Nunca aprendera a tocar um instrumentos, só imaginários. Nunca entrara em uma aula de canto, o palco era o chuveiro e, principalmente, nunca teve coragem suficiente para mostrar ao mundo o quanto era boa. Porém mais importante ainda era pensar que estava predestinada a algo maior além de sentar atrás de um computador e olhar constantemente para o calendário da empresa.
Mas quem tem pensamento de estrela, costuma dizer: "Isso, um dia, ainda dá uma boa estória para a minha biografia."
Um parabéns a...
Que insisto em achar que escrevo alguma coisa e que algum dia um caça-talentos irá me sustentar como sua estrela principal.
terça-feira, 11 de outubro de 2011
Uma Homenagem ao Joaquim
Fazia frio, afinal o concreto absorvia também o vento responsável por balançar os cabelos arrumados das meninas de classe média/alta. Essa era uma noite propícia para vestir a melhor roupa e parecer estiloso entre a famosa construção redonda, o Museu, e a tal da Bliblioteca Nacional de Brasília. A mesma noite também iria anunciar um ótimo evento para aqueles que reclamam sobre a falta de lazer que só a capital sabe dispor.
- Oi.
- Oi - ele pareceu simpático apesar de não passar inicialmente dessa frase.
- Prazer, Bruna.
- Joaquim.
...
...
...
- Saiba você que os porteiros são os mais bonitos. Eu tenho um lá no meu bloco que nooossa - ela falou com voz de travesti.
- E Joaquim é nome de porteiro. Antônio também. "Ai porteiro" - ele acompanhou.
Fim.
Na verdade, era só o começo.
sábado, 2 de abril de 2011
terça-feira, 29 de março de 2011
Pintar = fortuna
4:05 da tarde. Sala cheia de pessoas que almejam seguir na corrente brasiliense dos concursos, mas que se encontrava parcialmente vazia devido ao intervalo de 20 minutos dado aos estudantes para fazer o que bem entenderem do lado de fora. Tudo no âmbito da legalidade, claro.
Duas cadeiras à frente, a seguinte conversa (produtiva):
- Olá, tudo bom? Deixa eu te perguntar: onde foi que você fez essas luzes ? Ficou bem natural. Tá lindo.
- Ah, oi. Então, blábláblá...
O papo que se seguiu deve ter sido executado na faixa de uns 5 minutos aproximadamente, mas eu já não prestava atenção. Essa foi a última frase, a que fez meu cérebro reagir à conversa novamente, a que me fez escrever sobre isso, a que me fez ouvir claramente ela dizendo:
- Eu vou te dar o número dele. Ele é ótimo, fica lá no Lago Sul. Da última vez, eu paguei um pouco caro, mas valeu muito a pena. Ficou 500 REAIS só para cortar! - exclamou aquele esteriótipo ambulante perfeito e fútil de garota baywatch com suas luzes naturais.
Notas do autor:
* Essa estória é baseada totalmente em fatos verídicos e no desabafo excremental dessa que vos escreve e paga, no máximo, 25 reais para cortar a juba rebelde.
** Juro isso sob o juramento dos escoteiros que não vão à manicure.