terça-feira, 29 de março de 2011

Pintar = fortuna

4:05 da tarde. Sala cheia de pessoas que almejam seguir na corrente brasiliense dos concursos, mas que se encontrava parcialmente vazia devido ao intervalo de 20 minutos dado aos estudantes para fazer o que bem entenderem do lado de fora. Tudo no âmbito da legalidade, claro.

Duas cadeiras à frente, a seguinte conversa (produtiva):

- Olá, tudo bom? Deixa eu te perguntar: onde foi que você fez essas luzes ? Ficou bem natural. Tá lindo.
- Ah, oi. Então, blábláblá...

O papo que se seguiu deve ter sido executado na faixa de uns 5 minutos aproximadamente, mas eu já não prestava atenção. Essa foi a última frase, a que fez meu cérebro reagir à conversa novamente, a que me fez escrever sobre isso, a que me fez ouvir claramente ela dizendo:

- Eu vou te dar o número dele. Ele é ótimo, fica lá no Lago Sul. Da última vez, eu paguei um pouco caro, mas valeu muito a pena. Ficou 500 REAIS só para cortar! - exclamou aquele esteriótipo ambulante perfeito e fútil de garota baywatch com suas luzes naturais.

Notas do autor:

* Essa estória é baseada totalmente em fatos verídicos e no desabafo excremental dessa que vos escreve e paga, no máximo, 25 reais para cortar a juba rebelde.

** Juro isso sob o juramento dos escoteiros que não vão à manicure.

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